SEJAM TODOS BEM VINDOS AO BLOG ALAJO DO AMANHECER, USAREMOS NOSSA MANEIRA MAIS SIMPLES PARA MOSTRAR-LHES A IMENSURAVEL GRANDEZA DE NOSSA DOUTRINA, QUE ATRAVÉS DA CURA DESOBSESSIVA E O AMOR INCONDICIONAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO VEM, HÁ MAIS DE MEIO SÉCULO AJUDANDO ESPÍRITOS ENCARNADOS E DESENCARNADOS ENCONTRAR O CAMINHO DE VOLTA À SUAS ORIGENS TRANSCENDENTAIS. SALVE DEUS E BOA SORTE !!!
FUNCIONAMENTO
ATENDIMENTO AOS PACIENTES:
TERÇAS-FEIRAS 17:00 Hs.
DOMINGOS 15:00 Hs.
.
10:00 Hs : ATENDIMENTO AOS MÉDIUNS, PALESTRA E DESENVOLVIMENTO ***AOS DOMINGOS.
Minha prece...
Salve Deus
"OBRIGADO DEUS POR NÃO PERMITIR QUE EU PERCA O EQUILÍBRIO, QUANDO SEI QUE INÚMERAS FORÇAS QUEREM QUE EU CAIA."
domingo, 25 de dezembro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
COMO CHEGAR AO TEMPLO ALAJO
Como chegar ao Templo
Alajo do Amanhecer de Itaguatins-To.
Chegada pela TO 126, 1ª Esquina a direita
(Em frente ao Comercial Tocantins/Torre de Telefonia)
deste ponto 700m para chegada, siga rua marcada de amarelo)
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
NOVA ÁREA DO TEMPLO ALAJO
"Sê, para o teu inimigo, o que é a terra que devolve farta colheita ao lavue lhe rasga o seio. Sê, para aquele que te aflige o que é o sândalo da floresta que perfuma o machado do lenhador que o corta."
ENTRADA DE ITAGUATINS
PAJÉZINHOS EM FRENTE DO TEMPLO
ALAJO DO AMANHECER DE ITAGUATINS-TO
ALAJO DO AMANHECER DE ITAGUATINS-TO
BELÍSSIMA PAISAGEM DO CÉU EM ITAGUATINS-TO
SETOR DE CURA EVANGÉLICA
LINHA DE PASSE COM -0-// EM CRISTO JESUS
NINFA EM DESENVOLVIMENTO E PACIENTES AGUARDANDO ATENDIMENTO...
terça-feira, 27 de setembro de 2011
QUE VENHA 2012...
Que venha 2012... Mas que possamos estar desde "ontem", mudando nossas atitudes perante nós mesmos e ao nosso próximo.
Que ocorrerão mudanças, não podemos afirmar e nem tampouco negar, mas que podemos fazer muitas mudanças dentro de nós... Isso pode.
Vamos começar pela nossa mudança interior? Nossa mudança de atitudes para com os que nos cercam e para conosco mesmo!
Mudemos nossas atitudes perante o Planeta Terra, vamos nos responsabilizar e fazer parte dessa mudança que o mundo esta passando, sem medo e sem fugir dela...
Vamos encarar a realidade, como está, não ficará... A evolução é ativa, constante e em nossa vida também, nunca podemos dizer que não estamos em evolução...
pode ser que estejamos evoluindo a passos de formiga, mas estamos evoluindo... Sempre.
As mudanças ocorrem sim, mas vamos acompanhar essas mudanças, porque o mundo está correndo rumo a essas mudanças, o Universo não para e a cada dia Ele cria mais e mais rápido... Vamos acompanhar essa corrida contra o tempo... E seremos felizes.
Toda responsabilidade é nossa, nossas atividades para o Bem, nossos pensamentos positivos, nossos energias positivas, sendo maiores que as negativas... Estaremos ajudando para anular essas energias ruins da Terra e assim estaremos ajudando o UNIVERSO a mudar com mais base! Conseqüentemente, estaremos ajudando na Evolução do Universo...
Vivamos em paz por estarmos fazendo a nossa parte... Com Fé, Esperança e muito Amor.
Que Jesus e Deus nosso Pai estejam conosco todos os momentos da nossa caminhada e Eles estarão, é só pedir e nos ligarmos com o Alto, que sentiremos que Eles estão nos acompanhando.
Com carinho da
Rose
Texto de Fórum Espírita
domingo, 25 de setembro de 2011
A CURA DESOBSESSIVA
O OBJETIVO INCESSANTE DO
VALE DO AMANHECER
Enquanto muitos buscam a cura imediata para os males do corpo físico, a Doutrina do Amanhecer realiza a Cura Desobsessiva, que significa a CURA DO ESPÍRITO, e não a cura física. A doença que se apresenta em nossos corpos físicos, muitas das vezes é o reflexo da doença dos nossos espíritos e o Vale do Amanhecer trabalha incessantemente para a cura dos espíritos, sejam eles encarnados ou desencarnados. Não adianta os supostos milagres registrados pela grande mídia, se estas pessoas não buscarem a cura real para seus espíritos. Quando desencarnarem, poderão ficar presas no etérico da terra, pois não lhes foram ensinado à cura dos seus próprios espíritos mostrando-lhes a verdadeira ligação que elas têm com Deus nos mundos de suas origens.
É por isso que a Doutrina do Vale do Amanhecer, através dos olhos da Clarividente Neiva, além de ensinar as coisas relacionadas ao mundo do Espírito, ensina também a relação dos homens com os mundos estelares, com outros planetas e dimensões, reafirmando, portanto, o que disse Jesus - na casa do meu Pai há muitas moradas.
Um dos fatores de cura dos espíritos, está em aprenderem a desprender-se do Planeta Terra e retornarem à estas Divinas e conceituadas casas proferidas por Jesus. Uma delas é CAPELA, o Planeta matriz da Terra que tem o compromisso, através do Mestrado da Doutrina do Amanhecer, de encaminhar os espíritos desencarnados até as casas transitórias e de lá chegarem às suas origens. Tudo isso é feito por uma infinidade de Rituais e trabalhos que foram implantados pela Clarividente Neiva. Esta é a cura que nós praticamos, sem necessariamente preocuparmos exageradamente com a cura dos males físicos, objeto de preocupação do homem comum deste planeta.
A Terra está em transição para passar de uma faixa vibratória para uma faixa vibratória melhor. E, enquanto isso não acontece em seu ápice, a Doutrina do Amanhecer através do seu mestrado tem o compromisso de passar o maior número de espíritos possível para estas dimensões Divinas libertando-os dos planos vibratórios inferiores do nosso Planeta. Isso se faz pela manutenção dos nossos rituais e trabalhos. Por esta razão, é que falo agora para todos os Mestres e Ninfas do Amanhecer. Precisamos, agora, mais do que tudo da VERDADEIRA UNIÃO DE TODOS OS COMPONENTES DE NOSSA DOUTRINA, pois nossa Missão é a maior de todas as Missões da Terra, assim nos disse o nosso grandioso Pai Seta Branca.
sábado, 20 de agosto de 2011
PRETOS VELHOS
PRETOS VELHOS
Os PRETOS VELHOS são falanges de espíritos de alta hierarquia, Raios de Olorum, que assumem a roupagem de Pretos Velhos, atuando com simplicidade e carinho, em ação desobsessiva, aliviando os seres humanos de seus cobradores e obsessores, desintegrando cargas negativas pela força do amor. Também a eles está destinado o trabalho das comunicações, confortando os aflitos, revertendo quadros de sofrimentos e dando esperança e paz àqueles que os consultam. São verdadeiros seres revestidos de Luz e Amor, sempre protegendo e orientando as pessoas, principalmente médiuns que são seus aparelhos, confortando-os ou, se for o caso, repreendendo-os, mas sempre com ternura e carinho, jamais magoando ou humilhando quem quer que seja. Um cuidado especial deve ser tomado, desde o Desenvolvimento, para que ninfas tenham Pretas Velhas como Mentoras e mestres tenham Pretos Velhos, com vistas ao Emplacamento. Todavia, uma ninfa pode trabalhar com um Preto Velho, em seu atendimento nos Tronos, sem qualquer impedimento
Mãe Tildes
Mãe Tildes é uma grande Missionária, um Espírito de Luz que assume a roupagem de simples Preta Velha, na humildade de escrava que foi em um conga no Sul da Bahia, onde exerceu plenamente as atividades doutrinárias, buscando harmonizar as forças iniciática daqueles espíritos já interligados pelas origens de nossa Corrente que para ali foram, atraídos por suas faixas cármicas e por suas missões. Foi uma defensora da libertação dos escravos, para isso tendo que usar muitos dos conhecimentos sobre o transcendental daqueles senhores de engenho e sinhazinhas, buscando aliviar seus carmas e induzindo-os a se lançarem na Lei do Auxílio. É considerada a Padroeira do Lar, por seu amor e sábios conselhos para manter a união e a harmonia de casais e da família, nos atendendo em nossas complicações sentimentais e nos ajudando nos momentos difíceis de nossas vidas. Alma gêmea de Pai João de Enoque, veio com ele em diversas encarnações, especialmente quando do deslocamento das raízes africanas realizado pelos escravos que vieram para o Brasil Colônia. Uma das histórias envolvendo Mãe Tildes, que muito nos marcou por conter personagens que se encontram no Vale do Amanhecer, em cobranças e reajustes, é a da FAZENDA TRÊS COQUEIROS:
“Havia, nas imediações de Angical, a Fazenda Três Coqueiros, uma enorme fazenda dos Pereiras, na época, pertencente a Alfredo e Márcia, recém-casados, que a receberam como herança. Havia uma cachoeira limitando a Fazenda Três Coqueiros com a fazenda dos Ferreiras, nobre e rica família, porém gananciosa, com cada membro querendo ser o mais rico, o maior, pois a vaidade e o orgulho eram as suas características. Naquela região, perto dos Ferreiras, havia inúmeras fazendas, grandes e pequenas, pertencentes a famílias que eram aliadas aos Ferreiras e participavam das mesmas idéias, cheias de maldade e ódio, pois a cobiça e a inveja faziam com que eles só pensassem em fazer o mal àqueles daquela bela Fazenda Três Coqueiros. Eram rixas transcendentais. Os Ferreiras e seus aliados sustentavam o ódio arraigado em seus corações. Estas duas famílias estavam sempre em choques e os aliados faziam trincheiras e tocaias, provocando mortes e destruições. Porém, as mortes eram só dos escravos (como diziam eles, escravos eram pagãos e não mereciam bons tratos; eram comprados como um animal qualquer!). Certo dia, Márcia saiu a passear a cavalo, e foi até a cachoeira, ficando admirada com a beleza daquele lugar, daquela linda cachoeira. Sim, aquela era a antiga Cachoeira do Jaguar, de Pai Zé Pedro, de Pai João e das Princesas! Sabia-se que ali existira um fenômeno, há cem anos. Márcia era uma médium de grande percepção. Parou e, deslumbrada, disse:
- É verdade!... Aqui existiu um grande fenômeno envolvendo alguns escravos!
Nisso, Valdemar Ferreira chegou e, abraçando a sinhazinha pelas costas, disse:
- Aqui houve um grande fenômeno, dizem os antigos, de Pretos Velhos forasteiros...
Imediatamente Márcia se lembrou de que Valdemar Ferreira era o mais triste dos inimigos de seu marido e, também, lembrou que seu esposo lhe havia dito que ela jamais pisasse naquele local. Livrando-se de Valdemar, ela saiu correndo. Mas o destino pregou-lhe uma peça: um pequeno escravo dos Ferreira viu Márcia ali com Valdemar e foi contar tudo a Alfredo. Márcia já esperava um filho de Alfredo. Todos os escravos de Valdemar odiavam a Fazenda Três Coqueiros, cheios de inveja, porque a vida dos escravos de Alfredo era boa, levando uma vida normal. Até mesmo os feitores de Alfredo eram bem tratados e eram bons com os escravos, o que não acontecia com o povo dos Ferreiras. Certo dia, o filho de Zefa - da Fazenda Três Coqueiros - começou a namorar uma crioula, escrava dos Ferreiras. Os escravos dos Ferreiras se revoltaram contra o filho de Zefa, esfaqueando-o, e o colocaram, semimorto, à porta de Alfredo, deixando um bilhete em que diziam que não queriam aquele cachorro por lá e, mais, que quando o filho de Márcia nascesse fosse mandado para Valdemar. Márcia, cansada e cheia de dores por causa da gravidez já adiantada, ouvindo os gritos de Zefa, correu ao encontro da velha escrava. É que Alfredo encontrara o rapaz esfaqueado e lera o bilhete. Cheio de ira, mandou que jogassem o rapaz no pasto, longe da Casa Grande. Mãe Zefa havia encontrado o filho e gritava por Márcia, para que ela ajudasse o rapaz. Márcia, mesmo cheia de dores, foi ajudar Zefa, saindo com Pai Zé Pedro para buscar o pobre escravo que havia passado a noite no relento, com urubus já sobrevoando seu corpo. A bondosa sinhazinha mandou que levassem o rapaz para dentro de casa e, então, houve um caso de desintegração: Márcia passou com o ferido perto de Alfredo e este não os viu! Assim que Alfredo encontrou Márcia mandou-a, sem explicações, para a senzala e mandou erguer um grande cercado para mantê-la prisioneira ali. Mandou que Mãe Tildes cuidasse dela. Mãe Tildes era confidente e grande amiga de Márcia. Alfredo comunicou que tão logo o filho de Márcia nascesse ele o mandaria para Valdemar. Márcia cativou todos aqueles escravos com seu amor e dedicação. Quando Zé Pedro, o velho nagô, chegou para falar com Márcia, esta perguntou:
- Quem é este homem?
- É um velho nagô - respondeu Mãe Tildes - que recebe espíritos no lombo!...
- Não, sinhazinha, não precisa ter medo! - disse Pai Zé Pedro se chegando, e se virando para Mãe Tildes, deu um muxoxo: - Linguaruda! Conversa demais!...
Márcia sentiu que o velho nagô tinha uma força do Céu e se afinou com ele. Numa manhã, quando o Sol já brilhava, encantando com seus raios toda a beleza daquela fazenda, eis que Márcia começou a passar mal e, mais tarde, a criança nasceu. Foi grande o reboliço, e os Pretos Velhos se mobilizaram. Mãe Tildes pegou a criança, enrolou-a numa coberta e a levou para Mãe Zefa, lá no meio do cafezal, dizendo:
- Vai, Zefa! Leva este menino porque Alfredo vai matá-lo!
Zefa saiu correndo com o bebê e o levou para a casa dos Ferreiras, onde, sem saberem o que estava acontecendo, entregou o menino à sinhazinha Emerenciana, mãe de Valdemar, que prometeu jamais revelar que aquela criança era filha de Alfredo. Era o grande segredo entre Mãe Zefa e Emerenciana. Zefa foi embora, e nunca mais se teve notícias dela. Quando Mãe Tildes voltou do cafezal, levou um susto: Márcia havia ganho mais outra criança, uma linda menina! Tinham nascido gêmeos! Mãe Tildes começou a chamar a menina de Marcinha. Vendo a dor tão grande de Márcia, Alfredo acreditou em sua inocência e a perdoou, mas Márcia não quis voltar à Casa Grande. Tanto Alfredo como Márcia não sabiam que haviam nascido duas crianças. Conheciam apenas aquela menina. Alfredo, até seu desencarne, pensava só ter nascido a menina. Certo dia, um crioulo apareceu para dar satisfações onde estava o menino. Mãe Tildes sofria, sem saber se devia revelar o segredo a Márcia. Foi consultar o nagô, e este lhe disse para jamais revelar a verdade. Fora um erro ela querer assumir a dívida de Márcia. Por outro lado, Mãe Tildes desconfiava de Márcia, ao ver o menino que se parecia demais com Valdemar. O nagô pediu que Márcia voltasse para a Casa Grande, porque seu marido estava caminhando para a loucura e teria um fim muito triste. Márcia saiu dali com o coração apertado, sabendo que Alfredo não tinha condições de continuar a viver daquele modo. O tempo passou ligeiro e Alfredo morreu louco. Márcia se enclausurou naquela casa. Marcinha, já mocinha, começou a namorar o filho de Valdemar! Quando o rapaz entrou, pela primeira vez, na Casa Grande da Fazenda Três Coqueiros, Mãe Tildes foi correndo até Pai Zé Pedro e lhe disse que estava perdida, pois tinha cortado o carma de Márcia e, agora, Marcinha iria se casar com o próprio irmão! Nisso, a porta se abriu e Marcinha, feliz, abraçou Pai Zé Pedro e Mãe Tildes, dizendo-lhes que iria se casar.
- Ele quer se casar comigo! O coronel Valdemar tem dois filhos, sabem? O mais novo tem dois dedos emendados, um pregado no outro. Mas este não! É perfeito, e não se parece nada com o outro...
Depois que Marcinha saiu, Pai Zé Pedro falou:
- Não lhe disse, Mãe Tildes, que a grandeza de Deus não tem limites? Este não é o filho de Márcia...
E Mãe Tildes perdeu a voz até que Marcinha se casou com aquele rapaz! No dia do casamento de Marcinha, foi promulgada a Lei Áurea, a abolição da escravidão. Foi uma terrível confusão. Tiros... Brigas... Amália, esposa de Valdemar, morreu. Márcia não soube a verdade sobre seus filhos até o dia em que Emerenciana, já para morrer, a revelou: Jacó era seu filho! Tinha dois dedos emendados, que comprovavam ser ele filho de Alfredo, que tinha o mesmo defeito. Márcia, prestes a desencarnar, abraçou seu filho Jacó, cheia de emoção. Mãe Tildes, já um espírito evoluído, teve que pagar esta pena, por ter reparado um carma indevidamente. É o que acontece com quem corta ou interfere nos destinos dos outros!... O pessoal dos Ferreiras lançou-se contra a Fazenda Três Coqueiros. Foi uma grande mortandade. Iluminados pela força de Deus, Mãe Tildes, Pai Zé Pedro e duas crioulas - Uraí e Urail - fugiram para uma outra fazenda cafeeira. Marcinha fugiu, levando consigo seu irmão Jacó. No dia seguinte, uma volante - polícia baiana - chegou à Fazenda Três Coqueiros, onde muitos cadáveres exalavam terrível mal cheiro, e, com muita dificuldade, impôs a ordem. Na fazenda dos Ferreiras, ninguém triscava a mão! Vieram, de longe, velhos coronéis e sinhozinhos. Os pais de Alfredo e os de Márcia quiseram levar consigo os netos Marcinha e Jacó. Estes, porém, não quiseram ir. Todos os que passavam por ali comentavam a triste tragédia daquele povo, povo este composto por espíritos espartanos, vindo de nossa origem e que, aqui, não suportaram as velhas rixas. Alguns dos Ferreiras que fugiram, continuaram a se entrincheirar para novas tragédias. Mãe Tildes e Pai Zé Pedro fugiram para o Angical. É só o que posso dizer, pois aqui estão os malvados que precipitaram esta tragédia! Ainda faltam alguns componentes desta história. Não posso, neste instante, avaliar quais dos senhores e senhoras foram Ferreiras ou quais foram Pereiras... Salve Deus! Só Deus, neste instante, poderá avaliar quem foram...” (Tia Neiva)
Obs.: Em suas anotações biográficas, Tia Neiva informou que Carmem Lúcia, sua filha, era a reencarnação de Marcinha.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Meu filho Jaguar...
"Meu filho Jaguar!
A tua história rica, é de nobreza, de gestos altos, de ação heróica e
brilhante, de grande esplendor.
O tempo mudou a vida, filho. Procura atualizar os teus pensamentos, para
criar e desenvolver aquilo que a noite nos mostrou.
Custei a entender os homens desta tribo e, à beira do abismo, consegui
esconder as suas armas que, até então, estavam viradas contra seus
próprios irmãos.
Logo armei-me contra mim mesma, e pelo caminho de Jesus, estas armas
vão se transformando em amor e tolerância."
Tia Neiva
terça-feira, 14 de junho de 2011
MEDIUNIDADE
Todos os seres humanos são médiuns naturais e exercem sua mediunidade no quotidiano. A base da mediunidade é a energia sutil que nasce na corrente sangüínea e se volatiza pelo sistema nervoso. Sempre que essa energia se manifesta, acima do controle normal do indivíduo, ela produz um desequilíbrio. A pessoa, então, ou se inclina para uma vivência negativada (doenças, desânimos, incapacidade social) ou encontra um padrão religioso de viver (realizações, entusiasmo, sociabilidade). Desenvolver a mediunidade consiste então em conhecer, familiarizar-se com o fator mediúnico em seus aspectos básicos: o técnico, o doutrinário e o místico. Isso produz um encontro da personalidade com a individualidade, sendo esse fato a base de todas as religiões ("religare").
O sexto sentido - a mediunidade - é a nossa relação com outras dimensões, fora dos nossos conceitos limitadores de tempo e espaço.
Quando reencarna, o espírito traz geralmente sua missão, obrigando-o a desenvolver e utilizar sua mediunidade, que pode ser cármica, quando ela atua como fator de equilíbrio dos conflitos da personalidade, ou espiritual, refletindo a obra do espírito, como missionário do Sistema Crístico, colaborador da obra divina.
Podemos chamar o sistema nervoso (*) simpático ou autônomo de passivo e o parassimpático de ativo, para facilitar o entendimento dos dois tipos de mediunidade em nossa Corrente do Amanhecer:
1) a do Apará, o médium de incorporação, está baseada no sistema nervoso passivo, com base no plexo solar, tendo natureza passiva, orgânica e anímica, onde a vontade e a consciência pouco ou nada atuam, uma vez que o ser que se comunica entra em contato direto com seu sistema nervoso e assume parcialmente o controle mental do médium, fazendo a sua comunicação, que tanto mais perfeita será quanto menor for a parcela de consciência do médium; e
2) a do Doutrinador, que funciona com base física, no sistema nervoso ativo, feita pelo processo cerebral, pela sensibilização do sistema endócrino, centrado na glândula pineal, com predomínio da consciência e da vontade, fazendo com que passasse a existir um transe mediúnico totalmente consciente.
A mediunidade é um fenômeno natural, de natureza igual em todos os seres, e varia em teor, quantidade e forma de uma pessoa para outra, fazendo com que não existam dois médiuns iguais. Pode, até mesmo, ficar latente, contida pelo desenvolvimento cultural e religioso daquele que a contém.
O médium é o intermediário, o que faz a ligação entre o que é objetivo e o subjetivo, o que, pela intuição e ligações mais refinadas, liga um plano a outro, o que permite o intercâmbio entre o mundo material e o mundo espiritual. Trata-se de um dom natural e comum, tendo ocorrido, na História da Humanidade, de forma ostensiva, mas sempre tratada com visão deturpada como sendo manifestação do sobrenatural, fruto de milagres ou sob aspecto supersticioso.
Na nossa Doutrina, a mediunidade é vista como um fato natural, real e comprovável em qualquer pessoa.
A base da mediunidade é uma energia sutil que se origina na corrente sangüínea e se volatiza pelo sistema nervoso. Todos os seres humanos são médiuns naturais, manipulando essa energia de forma subconsciente e controlada apenas pelos seus sentimentos e pensamentos.
Todavia, há casos em que esse controle escapa à vontade do indivíduo, conduzindo-o a uma vivência negativada, marcada por doenças, desânimo, desajustes sociais e desequilíbrio emocional, ou, num outro extremo, à exacerbação religiosa. A idéia da mediunidade é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde, que no seu manual DSM IV, recomenda aos clínicos que devem ser muito cuidadosos ao tratarem de casos em que o paciente alega estar ouvindo ou vendo espíritos de pessoas desencarnadas porque isso não se liga a qualquer processo patológico.
Muitos cuidados devem se ter com a mediunidade, destacando-se como muito importante a forma de ser conduzida e desenvolvida. O médium capta vibrações dos planos espirituais e manipula essas energias com seu magnético animal, produzindo poderoso fluxo energético. Dependendo de sua consciência, deve começar a aprender a usar esse poder, integrando-se a uma corrente na qual se sinta harmonizado, participando ativamente dessa corrente, seja ela positiva ou negativa isto é, esteja ou não integrada no Sistema Crístico.
O desenvolvimento mediúnico deve ser feito com consciência, trabalho, estudo, abnegação e amor.
Nada acontece rapidamente, na Terra. O médium inquieto, apressado, precipitado, desejoso de logo transmitir as mensagens do Céu antes de chegar ao seu ponto de preparação, é candidato ao desequilíbrio e às perturbações da mente.
Com boa vontade, o médium procura no Evangelho as luzes das aulas do Divino e Amado Mestre Jesus, aprendendo a servir com tolerância, humildade e amor, despertando todo seu potencial mediúnico, que lhe dará a oportunidade de resgatar erros transcendentais e corrigir suas próprias deficiências e desajustes, fazendo da sua mediunidade instrumento de sua reabilitação.
Na Doutrina do Amanhecer só levamos em consideração dois aspectos da mediunidade: a de incorporação, o médium APARÁ, força vibratória, que incorpora uma entidade; e a do DOUTRINADOR, força básica de sua manifestação silenciosa, porém concreta, em perfeita sintonia com os planos espirituais. As demais formas de mediunidade - psicografia, vidência, audição e outras - podem existir, mas não são desenvolvidas, por estarem sujeitas a interferências e outros riscos desnecessários, já que lidamos com grande quantidade de médiuns e, por nossas Leis, não são usadas em nossos trabalhos.
Extraído de Observações Tumarã
DEUS
O Deus dos Católico, é um ser criador e salvador, pessoal, que ouve as orações e apelos do Homem, mas impõe a Justiça e castiga os que cometem pecados e infringem suas leis e, embora único, compreende três forças distintas – a Santíssima Trindade: o Pai – o Criador; o Filho – Jesus Cristo; e o Espírito Santo – o Consolador.
O Judaísmo, crê na tradição mística da cabala (*), em Javé (Iahweh) ou Jeová, que teria estabelecido pacto com o povo Hebreu, amando, protegendo e punindo esse povo, e que é único, criador de todo o universo e governa todos os povos e formas de vida da Terra, manifestando-se em três linhas: kether – a Coroa, na criação dos vários universos; chokman – a Sabedoria; e binah – o Conhecimento.
Para o Islamismo, Deus é Alá e Maomé o seu profeta, sendo o único, juiz e criador do mundo e de tudo que há nele, fazendo, no final dos tempos, com que todos os mortos ressuscitem, para serem julgados por seus atos, considerando que o Homem é tão imperfeito que não merece qualquer ajuda de Alá e, assim, não pode fazer nenhuma invocação ao seu Deus, mas que poderia progredir espiritualmente, sendo como uma gota rumo a se dissolver no mar, que é Deus.
Para o Budismo, Deus não tem uma definição individualizada, mas, sim, é uma idéia relacionada com um tipo de energia amorosa e luminosa atuante por todo o universo, estabelecendo nos Homens os sentimentos e ações ligados ao amor, à perfeição e à bondade, que levam os espíritos à purificação e iluminação interior.
No Hinduísmo, encontramos uma trindade como Deus – Brahman, com seus três aspectos distintos:Brahma, o Criador; Shiva, o Destruidor e Construtor; e Vishnu, o Mantenedor. Deus se manifesta neste nosso plano sob a forma de enviados – avatares.
No Espiritismo, Deus é o Ser Supremo, bem como o Fim Supremo, bom e justo, objetivo do progresso dos espíritos que, por suas reencarnações depurativas, através da vida em diversos mundos e dimensões, buscam os planos superiores. Jesus Cristo é o Filho de Deus, o aspecto divino sagrado mais próximo do ser humano.
Na Doutrina do Amanhecer, Deus é a Verdade Absoluta e não procuramos defini-lo e nem temos preocupação com isso. Sabemos que Deus é tão grandioso que o universo é pequeno para Ele, mas que Ele pode caber em nossos corações se tivermos amor, tolerância e humildade. Não nos atrevemos a dizer que Deus tem essas ou aquelas qualidades, que gosta ou não gosta disso ou daquilo, que assume essa ou aquela forma. Sabemos que Ele se manifesta por todo o universo, em todos os seres, não fazendo parte dessa manifestação cósmica por que é a fonte da criação. Aprendemos a ver Deus no mineral, no vegetal, no animal e no hominal como única essência transcendental.
Segundo o grau de evolução em que se encontra o espírito, o conceito de Deus se modifica e se expande. No estágio mais simples, a idéia é a de um Deus protetor, temível e ao qual devem ser dedicados sacrifícios e grande devoção, participando ativamente de todas as formas e condições da vida, interferindo em tudo o que acontece. Manifesta-se de diversas maneiras, principalmente através das forças da natureza. Submissão, total obediência às suas leis e punição pelo seu não-cumprimento geram o medo de castigos e a culpa, tornando o Homem excessivamente medroso para viver e, também, fazendo com que assumam personalidade autoritária, implacáveis com seus próprios erros e com os erros dos outros, com terríveis conflitos internos.
O espírito um pouco mais evoluído já reconhece um Deus forte e poderoso, mas, ao mesmo tempo, mais amoroso e indulgente, que implanta a disciplina universal pelo amor e pela ordem, fatores que devem ser buscados e obedecidos pelo Homem, bem como por todos os outros elementos da Terra, que seguem os desígnios divinos com maior confiança, reconhecendo seus limites e ampliando sua tolerância com os outros. Quando, no Mantra Universal, emitimos “seja feita a Tua vontade assim na Terra como nos planos espirituais”, estamos dando a nossa prova de total confiança em Deus e no que nos proporcionará como retorno, independentemente do que nos possa acontecer pessoalmente.
Um espírito em fase mais elevada de sua evolução, aprende a buscar um Deus amoroso e íntimo através da meditação, tentando se refugiar do tumulto da vida cotidiana numa projeção divina de paz e luz. Busca respostas para suas inquietações e o conhecimento interior, sentindo que a harmonia com os planos superiores podem levá-lo a um estado de recepção intuitiva mais amplo, aumentando seu autoconhecimento e o autodomínio de sua vida. Aprende a manter o equilíbrio entre sua vivência religiosa e sua vida amorosa entre as pessoas de seu convívio, no lar e no trabalho material.
Com o progresso do espírito, mais luminosa e perfeita se torna a visão de Deus, na medida em que o espírito desperta para a existência e atuação da centelha divina de sua própria constituição, identificando-se com as forças poderosas do Pai Celestial, nosso Deus todo misericordioso. Na convivência com o trabalho na Lei do Auxílio e no equilíbrio de suas vibrações, aprimora seus relacionamento com as pessoas, curando e se curando no envolvimento das energias do amor incondicional, com maior integração interna e com um sentido verdadeiramente missionário à sua vida.
Nosso caminho é a Nova Estrada, onde trilhamos porque acreditamos ser Jesus de Nazareth o portador da Verdade, que nos levará a Deus. Jesus, o Divino e Amado Mestre, edificou a Escola do Caminho, estabelecendo um perfeito sistema que nos chegou através dos Evangelhos, pelo qual sabemos, percebemos e sentimos tudo o que precisamos a respeito de Deus, não sendo necessário desgastar nossas energias especulando a natureza de Deus. Foi superada a visão mosaica, de um Deus terrível, vingativo, rancoroso e mau, que “vingava a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira geração”! Ela é implícita e tranqüila em nossa vivência crística. Nossa Doutrina se resume nas três proposições básicas de Jesus: AMOR, TOLERÂNCIA e HUMILDADE - que constituem os três Reinos de nossa Natureza.
Com a aplicação deste princípio o Homem consegue reformular sua existência, atenuando seu carma, sendo útil e utilizando seu potencial mediúnico para a ajuda de irmãos encarnados e desencarnados, na Lei do Auxílio, e caminhar para Deus, encerrando o ciclo de nascer, viver, morrer e voltar a nascer. Porém, aqueles que ficam em outras jornadas, servindo aos semideuses ou sendo ateus, irão permanecer no ciclo das reencarnações até atingirem o conhecimento verdadeiro da natureza divina.
- “Deus é Natureza, é a Verdade viva e absoluta, revestida de Luz! Deus é Verbo, Energia Luminosa de ação e reação. Deus é o canto supremo da Harmonia, na expressão mais alta da Justiça e do Amor. É a Ciência, a Força e a Razão! É a este poder cabalístico, filho, nesta Doutrina, que a Cabala de Ariano nos aconchega.” (Tia Neiva, 11.7.83)
sábado, 11 de junho de 2011
SIGA SEU CORAÇÃO
MEU FILHO JAGUAR
Salve Deus!
Filho, vamos começar nos primeiros passos para uma vida missionária.
Filho, seja você mesmo a descobrir a sua entrada na vida, sem profeta ou profetisa. Descubras o teu próprio caminho e ande com as suas próprias pernas. Desperte para a vida, para a verdadeira vida. Não desanime à frente dos obstáculos. Os obstáculos são atraídos pela força do nosso triste pensamento.
Não te impressiones com os sonhos e não fiques a querer interpretá-los. Sonho é uma arma dos supersticiosos, procure o lado bom da vida, seja otimista. Procure subir e espere sempre o melhor. Com o coração esperançoso teremos todas as coisas nobres que desejamos.
Filho, o que desejo é transmitir um pouco desta sabedoria que a vida Iniciática tem nos proporcionado nesta jornada.
Com Carinho, a Mãe em Cristo Jesus,
Tia Neiva
quarta-feira, 8 de junho de 2011
A FILOSOFIA BÁSICA DO VALE
A idéia mais simples e mais de acordo com a realidade que se pode ter do Vale do Amanhecer, é a de que se trata de um grupo humano, de pessoas comuns, as quais, mercê de suas dores e da busca de um lenitivo para elas, decidiram trabalhar para si e para seu próximo, baseadas nas exortações do Mestre Jesus, resumidas numa série de conceitos sob o título de “Doutrina do Amanhecer”, que é também chamada de “O Evangelho do Vale do Amanhecer”.
Para que não haja a mínima dúvida quanto a essa Doutrina, os ensinamentos do Mestre são colocados de forma acessível a qualquer mente, independente de cultura intelectual ou escolaridade.
A Doutrina do Amanhecer se resume em três propostas básicas de Jesus: o amor, a tolerância e a humildade. Com essas três posições, é possível a qualquer ser humano reformular sua existência, adquirir visão mais ampla da vida e equacionar seus problemas desta Terra.
Alicerçada neste triângulo, a Escola do Caminho, do Mestre Jesus, permite compreender e analisar tudo que se passa em nosso mundo, e abrir caminho para as soluções da vida. A primeira resultante dessa filosofia básica é que a verdade só é percebida individualmente, por cada pessoa. Logo, o mundo não é como é, mas, sim, como cada pessoa o vê.
Essa posição é diametralmente oposta aos conceitos vigentes nas bases da fase atual de nossa civilização, cuja posição é a de que o mundo é como é e não como nós o vemos.
Por essas duas maneiras de ver, pode-se conceituar as coisas e as pessoas. No primeiro caso, o mundo e o universo estão de acordo com o dimensionamento da consciência do observador, e ele está em paz com o quê o cerca.
No segundo caso, o homem vive em angústia, porque não tem certeza de nada que o cerca e vive em desacordo com a realidade, porque supõe que o mundo é algo diferente daquilo que registra. Nessa posição, o Homem é inteiramente dependente do que lhe é dito e ensinado. Logo, ele não tem individualidade, sendo, apenas, uma parte do coletivo. Na sua mente predomina a personalidade padronizada.
Para que essa posição crística possa ser entendida, sem restar margem a dúvidas, o Vale ensina que o ser humano, o Homem, toma suas decisões com base nos estímulos, que partem de três diferentes fontes, existentes em si mesmo: a física, a psicológica e a espiritual.
Resumindo: o Homem é composto de corpo, alma e espírito, separando objetivamente a idéia de alma (psique) da idéia de espírito.
Tais conceitos podem ser encontrados mais detalhadamente nos livros publicados sob a responsabilidade da Ordem Espiritualista Cristã, entidade jurídica que rege o Vale do Amanhecer, particularmente “No Limiar do Terceiro Milênio” e “Instruções Práticas Para os Médiuns”, sendo este último publicado em fascículos.
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